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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aconteça o que acontecer, Desfrute


Aconteça o Que Acontecer, Desfrute

Élder Joseph B. Wirthlin
Do Quórum dos Doze Apóstolos

"A maneira como reagimos à adversidade pode ser um fator preponderante para o sucesso e a felicidade na vida."

Quando eu era jovem, adorava praticar esportes e tenho boas lembranças daqueles dias. Porém, nem todas são agradáveis. Lembro-me de um dia em que meu time de futebol perdeu um jogo difícil. Fui para casa, desanimado. Minha mãe estava lá. E ela escutou meus lamentos. Ela ensinou aos filhos a confiarem em si mesmos e uns nos outros, a não culpar os outros por seus infortúnios e a dar o melhor de si em tudo o que fizessem.

Quando caíamos, ela esperava que nos levantássemos e fôssemos em frente. Assim, o conselho de minha mãe na ocasião não foi exatamente uma surpresa. Jamais me esqueci dele em toda minha vida.

“Joseph”, disse ela, “aconteça o que acontecer, desfrute”.

Sempre reflito sobre esse conselho.

Acho que ela talvez quisesse dizer que a vida tem altos e baixos, e há épocas em que parece que os pássaros não cantam nem os sinos tocam. No entanto, apesar do desânimo e da adversidade, os que são mais felizes são aqueles que parecem aprender com as dificuldades, tornando-se mais fortes e mais sábios por causa delas.

Talvez alguns pensem que as Autoridades Gerais raramente sentem dores, têm aflições ou passam por dificuldades. Quem dera isso fosse verdade! Embora cada homem e mulher que está neste púlpito hoje tenha experimentado alegria em abundância, cada um também já sorveu da taça do desânimo, da tristeza e da perda. O Senhor em Sua sabedoria não protege ninguém das mágoas e da tristeza.

Para mim, o Senhor abriu as janelas do céu e derramou sobre minha família bênçãos que não consigo nem expressar. Entretanto, como todo mundo, houve ocasiões em minha vida em que parecia que o peso em meu coração era maior do que podia suportar. Nessas ocasiões, volto meu pensamento para aqueles agradáveis dias da juventude em que as grandes tristezas se resumiam em perder um jogo de futebol.

Quão pouco eu sabia naquela época do que me aguardava mais tarde! Mas sempre que meus passos me conduziam a épocas de tristezas e mágoas, as palavras de minha mãe me vinham à mente: “Aconteça o que acontecer, desfrute”.

Como podemos gostar dos dias repletos de tristeza? Não podemos — pelo menos não naquele momento. Não acho que minha mãe estivesse querendo dizer que devíamos suprimir o desânimo ou negar a realidade da dor. Nem acho que estivesse sugerindo que ocultássemos as verdades desagradáveis sob uma capa de falsa felicidade. Creio, no entanto, que a maneira como reagimos à adversidade pode ser um fator preponderante para o sucesso e a felicidade na vida.

Se enfrentarmos as adversidades com sabedoria, nossas dificuldades podem ser épocas de maior crescimento, o que pode levar-nos a ocasiões de maior felicidade.

Aprendi, ao longo dos anos, algumas coisas que me ajudam em épocas de testes e provações. Gostaria de compartilhá-las com vocês.

Aprender a Rir

A primeira coisa a fazer é aprender a rir. Já viram um motorista nervoso reagir ao erro de outra pessoa, como se essa pessoa tivesse insultado a honra dele, a família, o cachorro e todos os antepassados dele até Adão? Ou já bateram a cabeça em uma porta de armário que alguém esqueceu aberta e que, por isso, foi amaldiçoada, condenada e vandalizada pela vítima com a cabeça dolorida?

Há um antídoto para ocasiões como essas — aprendam a rir.

Lembro-me de lotar uma perua com nossos filhos para irmos até Los Angeles. Havia pelo menos nove pessoas no carro, e sempre nos perdíamos no caminho. Em vez de ficar com raiva, ríamos. Toda vez que pegávamos a estrada errada, ríamos mais ainda.

Era muito comum nos perdermos no caminho. Uma vez, quando íamos para Cedar City, ao sul de Utah, pegamos um desvio errado e só percebemos isso duas horas mais tarde quando vimos as placas de “Bem- vindos a Nevada”. Não ficávamos com raiva. Ríamos e, por isso, raramente sentíamos raiva ou ressentimento. Nosso riso deixou lembranças muito queridas em nós.

Lembro-me de quando uma das nossas filhas foi a um encontro arranjado para ela com um rapaz a quem não conhecia. Ela estava toda arrumada esperando o rapaz chegar, quando a campainha tocou. Estava à porta um homem que parecia um tanto velho, mas ela tentou ser educada. Ela o apresentou a mim, à mãe e aos irmãos, vestiu o casaco e saiu. Vimos que ela entrou no carro, mas o carro não saiu do lugar. Finalmente, nossa filha saiu do carro e, ruborizada, entrou de volta em casa. O homem que ela pensava ser seu encontro arranjado, na realidade, viera pegar outra de nossas filhas que ia ser a babá dos seus filhos para ele sair com a esposa.

Todos rimos muito desse episódio. De fato, não conseguíamos parar de rir. Mais tarde, quando o rapaz do verdadeiro encontro chegou, eu nem consegui falar com ele, pois eu estava na cozinha, rindo. Hoje compreendo que nossa filha poderia ter-se sentido humilhada e envergonhada. Mas ela riu conosco e, por isso, ainda rimos disso hoje em dia.

Da próxima vez que se sentir tentado a remoer algo, procure experimentar o riso. Isso vai aumentar seu tempo de vida e vai fazer a vida de todos ao redor mais agradável.

Procurar o Plano Eterno

A segunda coisa que podemos fazer é procurar o plano eterno. Quando a adversidade chega a sua vida, pode parecer que tudo só acontece com você. Você balança a cabeça e pensa: “Por que eu?”

Porém, cada um de nós tem sua hora de tristeza. Em uma ocasião ou noutra, todo mundo tem de experimentar a tristeza. Ninguém está isento.

Adoro as escrituras, porque elas mostram exemplos de grandes e nobres homens e mulheres, tais como Abraão, Sara, Enoque, Moisés, Joseph, Emma e Brigham. Cada um deles vivenciou a adversidade e a tristeza que os provou, fortaleceu e refinou seu caráter.

Aprender a resistir na época de frustração, sofrimento e tristeza faz parte do nosso treinamento em serviço. Tais experiências, embora muito difíceis de suportar na ocasião, são exatamente aquelas que ampliam nossa compreensão, edificam nosso caráter e fazem aumentar nossa compaixão pelos outros.

Devido ao grande sacrifício de Jesus Cristo, Ele compreende nosso sofrimento. Ele compreende nossa aflição. Passamos por experiências difíceis, para que também nós tenhamos maior compaixão e compreensão pelos outros.

Lembrem-se das sublimes palavras do Salvador ao Profeta Joseph Smith quando ele sofria com seus companheiros, na abafada e escura Cadeia de Liberty. “Meu filho, paz seja com tua alma; tua adversidade e tuas aflições não durarão mais que um momento.

E então, se as suportares bem, Deus te exaltará no alto”.1

Com essa perspectiva eterna, Joseph obteve consolo nessas palavras, e pode ser assim conosco. Às vezes, os momentos que parecem subjugar-nos pelo sofrimento, são exatamente os que nos ensinarão a subjugar o sofrimento.

O Princípio da Compensação

A terceira coisa que podemos fazer é entender o princípio da compensação. O Senhor recompensa os fiéis por toda perda que sofrem. Aquilo que é tirado dos que amam o Senhor será acrescido a eles à própria maneira do Pai. Embora a compensação possa não chegar quando desejamos, os fiéis saberão que cada lágrima vertida hoje será compensada por cem lágrimas de regozijo e gratidão.

Uma das bênçãos do evangelho é o conhecimento de que após concluirmos a vida mortal, a vida continuará do outro lado do véu. Novas oportunidades nos serão dadas. Nem mesmo a morte pode roubar-nos as bênçãos eternas prometidas por um amoroso Pai Celestial.

Devido à natureza misericordiosa do Pai Celestial, prevalece o princípio da compensação. Já vi isso na minha vida. Meu neto Joseph é autista. Tem sido doloroso para seus pais lidarem com as implicações dessa tribulação.

Eles sabiam que Joseph provavelmente nunca seria como outras crianças. Compreendiam o que isso significava não apenas para Joseph, mas também para a família. Mas que alegria é tê-lo conosco! As crianças autistas em geral têm dificuldades de expressar emoções, mas sempre que estou com ele, Joseph me dá um grande abraço. Embora tenha havido desafios, ele enche nossa vida de alegria.

Os pais o têm estimulado a praticar esportes. Quando começou a jogar beisebol, ele jogava na posição outfield. Mas acho que ele não entendeu a necessidade de correr para pegar as bolas lançadas. Ele elaborou uma forma muito mais eficiente de jogar. Quando uma bola vinha em sua direção, ele a deixava passar, tirava outra bola do bolso e a lançava na direção do rebatedor.

Qualquer ressalva que a família talvez sinta em relação a criar Joseph e quaisquer sacrifícios que façam, têm sido compensados inúmeras vezes. Por causa desse espírito especial, seu pai e sua mãe têm aprendido muito sobre crianças com deficiências. Eles têm testemunhado em primeira mão a generosidade e a compaixão da família, dos vizinhos e dos amigos. Eles se regozijam com o progresso de Joseph e ficam maravilhados com a bondade dele.

Confiar no Pai e no Filho

A quarta coisa que podemos fazer é colocar nossa confiança no Pai Celestial e em Seu Filho, Jesus Cristo.

“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito.”2 O Senhor Jesus Cristo é nosso sócio, ajudante e advogado. Ele quer que sejamos felizes. Quer que sejamos bem-sucedidos. Se fizermos nossa parte, Ele fará a Dele.

Ele, que desceu abaixo de todas as coisas, virá em nosso socorro. Ele nos consolará e nos susterá. Nos fortalecerá em nossas fraquezas e nos fortalecerá em nossas aflições. Ele fará com que as coisas fracas se tornem fortes.3

Uma de nossas filhas, após dar à luz, ficou gravemente enferma. Oramos por ela, a abençoamos e apoiamos da melhor maneira possível. Esperávamos que ela recebesse a bênção da cura, mas os dias se tornaram meses, e os meses se tornaram anos. A certa altura eu disse a ela que aquela aflição poderia ser algo com que ela teria de lutar pelo resto da vida.

Certa manhã, lembro-me de ter colocado um cartão em minha máquina de escrever. Entre as palavras que datilografei para ela, estavam estas: “O segredo é simples: ponha a sua confiança no Senhor, faça o melhor, e depois deixe o restante com Ele”.

Ela realmente colocou sua confiança em Deus. Porém, a doença não desapareceu. Sofreu durante anos. Mas, no momento devido, o Senhor a abençoou e finalmente ela recuperou a saúde.

Conhecendo-a como a conheço, creio que mesmo se não tivesse sido curada, ainda assim ela teria confiado em seu Pai Celestial e “deixado o restante com Ele”.

Conclusão

Embora minha mãe já tenha há muito ido para sua recompensa eterna, suas palavras sempre me acompanham. Ainda me lembro de seu conselho naquele dia, há muito tempo, quando meu time perdeu o jogo de futebol: “Aconteça o que acontecer, desfrute”.

Sei o motivo por que deve haver oposição em todas as coisas. A adversidade, se corretamente enfrentada, pode ser uma benção em nossa vida. Podemos aprender a apreciá-la.

Se procurarmos o bom humor, se buscarmos a perspectiva eterna, se compreendermos o princípio da compensação e se nos aproximarmos do Pai Celestial, poderemos sobrepujar as dificuldades e provas. Poderemos dizer, como minha mãe: “Aconteça o que acontecer, desfrute”. Disso testifico, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

1. D&C 121:7–8.

2. João 3:16.

3. Ver Éter 12:27.



Qual a coisa que lhe faz mais feliz? Uns dizem que o que deixam felizes é os sucessos nos estudos, outros dizem que deixam felizes são os progrssos no trabalho. Mas será que não há nada melhor que servir ao próximo? Não há nada mais edificante que esquecer de sí mesmo e fazer o seu proximo mais feliz? É esta a formula que Deus nos deuxou aqui para assim vivermos melhor: AMAR O NOSSO PROXIMO COMO A NÓS MESMOS.

Estar aqui servindo as outras pessoas é algo que, em particular, é algo UNICO e gratificante. Estar perto de pessoas que se esforçam para serem melhores, pessoas que são humildes, enfim, pessoas que realmente desejam o melhor na nossa vida é uma das coisas que me completam. E eu sou feliz por isso. Amar o nosso próximo servindo-o nos assemelha Áquele que fez tudo por nós, que deu Seu sangue em favor a muitos.

Que cada um possa sentir a felicidade que eu sinto que é dar seu tempo, talento, atenção, espaço em seu coração para aqueles que precisam. Este é o verdadeiro amor, como diz Cristo, de dar alguem a sua vida em favor a seus amigos. Que possamos sempre lembrarmos disso.

Com amor Marcos Foganholi


"Eu irei e cumprirei" - Élder Carlos A. Godoy - Segundo Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Dezembro/2009)


Quando nossos filhos eram pequenos, cada um deles tinha um hino da Primária preferido. Lembro que, ao fazermos nossas reuniões familiares, um ou outro desses hinos tinha de ser cantado para que a reunião fosse considerada uma “reunião verdadeira”. O tempo passou e, agora, com os filhos mais crescidos, esses hinos já não fazem parte da agenda de nossas reuniões, mas a mensagem de cada um deles acabou-se tornando parte de nossa história.

Um destes hinos, em particular, tem uma mensagem muito atual, independentemente de nossa idade ou da organização a que pertençamos. É o hino chamado “Néfi Era Valente” (Músicas para Crianças, p. 64). Era o preferido de nosso filho mais velho que, com seus cinco ou seis anos, cantava animado, pulando como se fosse um bravo guerreiro pronto para a guerra.

Trata-se de um hino muito fácil de cantar mas, algumas vezes, suas palavras não são tão fáceis de colocarmos em prática: “Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor, pois sei que um meio vai prover que eu possa obedecer”.

Nossos chamados são um bom teste para essa mensagem. Quem já não ficou em dúvida quanto a sua capacidade, ou mesmo com falta de desejo de cumprir um chamado recebido? Não posso negar que a designação que recebi no ano passado para servir na Presidência de Área do Peru e Bolívia foi — para mim e para minha família — um bom teste da pequena e profunda frase “eu irei e cumprirei”. O retorno ao Brasil, apesar de aqui ser a nossa casa, também não foi mais fácil do que a ida. Amamos servir e conviver com aquele povo tão querido.

Servir onde, quando e da maneira que o Senhor quer de nós sempre será um bom teste de nossa fidelidade. Isso pode acontecer em diferentes situações: ser chamado para a missão; receber uma responsabilidade que não era da nossa preferência; trabalhar ao lado de quem não conhecemos; servir sob a direção de outro líder chamado em vez de um amigo nosso; aceitar uma designação que consideramos muito difícil, e assim por diante. Todas são situações nas quais podemos dar vida à letra do hino: “Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor, pois sei que um meio vai prover que eu possa obedecer”.

Uma boa maneira de vencer esse desafio de obediência e fidelidade é fazer como Néfi fez: ele simplesmente foi. Mesmo sem saber ao certo o que ia fazer ou como venceria, ele foi, confiando que, no caminho, o Senhor lhe mostraria um meio. “E fui conduzido pelo Espírito, não sabendo de antemão o que deveria fazer. Não obstante, segui em frente (…)” (1 Néfi 4: 6-7).

Néfi seguiu em frente, mesmo tendo ao lado seus irmãos murmurando e prontos para desistir. “Mas eis que eu lhes disse: Assim como vive o Senhor e vivemos nós, não desceremos para o deserto onde está o nosso pai até havermos cumprido o que o Senhor nos ordenou” (1 Néfi 3: 15).

Ao aceitarmos o desafio de seguir adiante, mesmo sem entender todos os porquês, mostramos ao Senhor a nossa fé e confiança em Sua ajuda. Mostramos também a nossa obediência em servi-Lo onde, como ou quando Ele desejar. Tornamo-nos um pouco mais como Néfi, um instrumento nas mãos do Senhor para realizar a Sua obra.

“Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor, pois sei que um meio vai prover que eu possa obedecer” são palavras inspiradas. Oro para que esse hino, cantado de maneira tão animada por nossos filhos na Primária ganhe vida em nosso cotidiano e traga todas as experiências que o Senhor tem preparado para cada um de nós, Seus filhos.

A Importância da Repreenção


Existe muitas formas que podemos provar nosso amor ao nosso próximo, como carinho, atenção, e a repreensão também é uma prova de amor que devemos dar as pessoas. Muitas pessoas acham que a repreensão não vem do amor, mas elas não sabem a importância dela. Por muitas vezes nosso amado Deus provou Seu amor aos seus filhos no Velho Testamento, e isso acontece aos dias de hoje.

Paulo, em sua carta aos hebreus fala muito bem sobre isso. Paulo fala muito neste capítulo sobre sermos testemunhas e que devemos estar longe do pecado que vem do mundo. Citarei algumas partes do cap 12 de Hebreus:

" Portanto nós também, pois estamos rodeados por grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço; e o pecado que nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta.

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

Considerai , pois, Aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo de vossos ânimos.

Ainda não resistes até ao sangue, combatendo contra o pecado.

[ E faz esta exortação ] que argumenta convosco como filhos;
Filho meu, não desprezes a correção do Senhor,
E não desmaies quando por Ele fores repreendido,
Porque o Senhor corrige o que ama,
e açoita a qual qualquer que recebe por filho

E se suportais a correção, Deus lhe trata como filhos;porque que filho há quem o pai não corrija?

Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para que nos corrigissem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?

Porque aqueles, na verdade, por um pouco tempo, nos corrigiam como bem parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.

E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, se não de tristeza, mas depois produz um fruto pacifico de justiça nos exercitados por ela.

Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados,

E fazei verdedas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente, antes seja sarado. "

Portanto a correção é uma prova de amor, é uma prova que realmente queremos o melhor ao nosso proximo. É a melhor forma que Deus faz conosco, para que assim possamos agir com santidade perante Seus olhos.

Presto meu testemunho que a repreensão é muito importante para nós. Sei que a repreensão é algo que me faz melhor a cada dia. Amo nosso Pai Eterno, que sempre me corrigiu quando precisava, graças ao Seu modo de repreensão me ajudou muito.

Também eu tenho que agradecer ao modo que minha mãe me repreendeu e me educou, porque quem ama seu filho(a) su amigo(a) seu namorado(a), repreende-o quando preciso.

Uma Prova de Amor

Quando eu estava estudando sobre um dos capítulos do manual "Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith", fiquei muito tocado com respeito ao capítulo que fala sobre caridade. Lá por muitas vezes fala de muitos pontos, mas entre elas algo que realmente poucos fazem. Muitos que fazem a caridade, que ajuda as outras pessoas, são propenssas a enxergar os erros dela e ver o porque que ela está passando por estes problemas. O Profeta Joeph Smith disse:

"Não sejam limitados em sua visão no tocante às
virtudes de seu próximo, mas tomem cuidado com o orgulho e
sejam moderados na estimativa de suas próprias virtudes e não
se considerem mais justos dos que os outros; vocês precisam
alargar a alma uns para com os outros, se quiserem fazer como
Jesus fez e conduzir seus semelhantes para o seio de Abraão. Ele
disse que havia manifestado longanimidade, tolerância e paciên-
cia para com a Igreja e também para com seus inimigos; e preci-
samos suportar as falhas uns dos outros, como um pai tolerante
suporta as fraquezas de seus filhos.

(...) À medida que crescerem em inocência e virtude, à medida

que desenvolverem suas boas qualidades, abram o coração para
envolver as pessoas — vocês precisam ter longanimidade e
suportar as falhas e erros da humanidade. Quão preciosa é a alma
dos homens! (...)

(...) Não invejem as roupas finas e a efêmera pompa dos peca-
dores, porque eles estão em situação miserável; mas o quanto
puderem, tenham misericórdia deles, porque em breve Deus os
destruirá, caso não se arrependam e voltem para Ele.

Os homens sábios devem ter entendimento suficiente para
conquistar os homens por meio da bondade. ‘A resposta branda
desvia o furor’, disse o sábio [Provérbios 15:1]; e os santos dos
últimos dias terão grande mérito se demostrarem o amor de
Deus, tratando agora com bondade os que num momento irre-
fletido tiverem agido mal; porque Jesus verdadeiramente disse:
Orai pelos vossos inimigos [ver Mateus 5:44].

Não me atenho às suas faltas, e vocês não devem ater-se às
minhas. A caridade, que é o amor, cobre uma multidão de peca-
dos [ver I Pedro 4:8] e freqüentemente desculpo todas as suas
faltas; mas o melhor mesmo é não ter falta alguma. Devemos cul-
tivar um espírito manso, tranqüilo e pacífico."

Este é uma de muitas falhas que temos, de ficarmos atentos as falhas de nosso proximo e esquecermos de ver o nosso dever como filhos de Deus. O que realmente estamos fazendo? Será que estamos sendo um verdadeiro cristão? Falo isso a todas as pessoas independentemente de religião. O que mais me entriga é que muitos que dizem ser um seguidor de Jesus, ao ver uma pessoa passando fomé, passa de largo igual aos dois homens que passou de largo na parabola do samaritano. Ninguem percebeu que o Senhor fará a mesma coisa com cada um que negar até um copo com agua ao necessitado?

Outro fato marcante que mostra a caridade, o puro amor, é na parábola do Filho Pródigo, em que o filho mais novo volta para casa após gastar todo o seu dinheiro sem sabedoria e decidiu voltar para casa de sue pai, arrependido de coração. Abaixo está uns versos que retrata o coração daquele jovem:

"O mundo me deu flores quando lá cheguei
Todos os prazeres lá eu encontrei
Não pude ver os laços e quantos embaraços me esperavam
E me entreguei
Um dia eu acordei sem paz no coração
Jogava a propria sorte e a solidão
Lembrando do meu pai e a dor no seu olhar quando eu parti

Eu resolvi voltar e ao seus pés me humilhar dizendo
Senhor, não mereço teu perdão
Como o teu servo mais humilde quero ser
Teu amor só agora percebi que é a riqueza de que todas mais preciso ter
Com ternura me abraçou os meus erros esqueceu
E em festa meu regresso anunciou

Quem no mundo pode dar sem recompença esperar
Uma tão marcante prova de amor

Senhor, não mereço teu perdão
Como teu servo mais humilde quero ser
Teu amor só agora percebi que a roqueza que de todas mais preciso ter
Com ternura me abralou, os meus erros esqueceu
E em festa meu regresso anunciou

Quem no mundo pode dar sem recompensa esperar
Uma tão marcante prova de amor"

Bom, não tenho dúvidas que este é o amor que o nosso Senhor quer ter, e a nossa obrigação buscar este amor. Eu presto meu testemunho que estas coisas são verdadeiras e que é da nossa parte entesourar em nosso coração.

Com amor Marcos Foganholi